FOGACHOS NA MENOPAUSA (ONDAS DE CALOR)
Para participar da pesquisa, é necessário ser do sexo feminino, ter entre 40 e 65 anos, e estar há pelo menos 1 ano na menopausa, sem apresentar qualquer sinal de sangramento. Além disso, a paciente deve:
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Ter apresentado pelo menos 1 sintoma de fogacho, de moderado a severo, por semana (braço de segurança) ou 7 sintomas por dia, de moderado a severo (braço de eficácia);
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Pacientes histerectomizadas (pacientes que retiraram o útero de forma cirúrgica) , devem apresentar documento de comprovação do procedimento, há pelo menos 2 meses.
NÃO podem ser voluntárias da pesquisa:
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Pacientes com pressão arterial maior que 130×80 mmHg;
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Pacientes que usam usar qualquer terapia medicamentosa a base de estrogênio e/ou progesterona (reposição hormonal ou pílula anticoncepcional);
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Pacientes DM2 (diabetes méritus tipo II) com HBca1c (hemoglobina glicada) maior ou igual a 7%, ou glicemia (açúcar) de jejum maior que 125 mg/dl;
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Pacientes tabagistas (que fumam) mais de 15 cigarros por dia;
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Pacientes com histórico de doença cardiovascular (trombose arterial entupimento das artérias das pernas , IAM infarto agudo do miocárdio, AVC- acidente vascular cerebral – trombose cerebral arterial).
É sempre bom lembrar que o fogacho costuma desaparecer espontaneamente após alguns anos. Como muitas mulheres têm sintomas brandos, não se indica tratamento a não ser que os calores sejam realmente incômodos.
O tratamento mais efetivo para as ondas de calor da menopausa é a reposição de estrogênio, porém, atualmente, devido aos efeitos colaterais, seu uso só está indicado por curtos períodos e em mulheres com sintomas de moderada a forte intensidade. O estudo auxiliará em medidas de tratamento para melhor atender mulheres que sofrem da patologia. O IBPClin Brasil está recrutando voluntários de pesquisa para um novo tratamento de Fogacho na Menopausa, com medicação em estudo.